A Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC) anunciou uma investigação contra a Walt Disney e sua subsidiária ABC, alegando que suas políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) podem violar regulamentos federais de igualdade de oportunidades. O presidente da FCC, Brendan Carr, nomeado por Donald Trump, afirmou que as práticas da Disney incorporam critérios explícitos de raça e gênero, o que pode configurar "formas insidiosas de discriminação".
A Disney, por sua vez, declarou estar analisando a carta da FCC e pronta para responder às questões levantadas. A investigação ocorre em meio a uma postura mais agressiva da FCC em relação à mídia, com outras investigações abertas contra redes como CBS e NBC. Carr também destacou exemplos como a exigência de que 50% dos personagens em pilotos de TV sejam de grupos sub-representados, o que gerou críticas.
Além disso, Trump ordenou que empresas francesas com contratos com o governo dos EUA cumpram sua ordem executiva que proíbe programas de DEI, provocando reações do governo francês, que classificou a medida como "inaceitável". A tensão reflete o impacto das políticas americanas em empresas internacionais e a resistência europeia a interferências externas.