O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 1,31% em fevereiro de 2025, a maior para o mês em 22 anos. Em Rio Branco, a variação foi inferior à média nacional, enquanto capitais como São Luís, Aracaju, Campo Grande, Goiânia e Brasília apresentaram aumentos expressivos. Os grupos Habitação e Educação foram os principais responsáveis pela alta, com destaque para o aumento de 16,80% na energia elétrica residencial e 4,70% nas mensalidades escolares.
Entre os itens que mais subiram, estão o mamão, a energia elétrica e o ovo de galinha, enquanto as maiores quedas foram observadas em passagens aéreas, limão e abacate. No acumulado de 12 meses, a inflação alcançou 5,06%, superando o teto da meta do Banco Central. O resultado reflete pressões concentradas em itens essenciais para o orçamento das famílias, segundo o IBGE.
A pesquisa do PET Economia da UFAC reforça a importância de monitorar os impactos regionais da inflação, destacando a necessidade de políticas públicas que mitiguem os efeitos sobre os consumidores, especialmente em categorias de grande peso no índice.