Yara Paulino da Silva, de 28 anos, foi assassinada de forma brutal na Cidade do Povo, em Rio Branco, após ser acusada de matar sua filha de dois meses—a qual, segundo investigações, está desaparecida ou pode nem existir. A Polícia Civil do Acre desmentiu o boato ao confirmar que a ossada encontrada no local era de um animal, não de uma criança. Membros de uma facção criminosa invadiram a casa de Yara e a executaram em via pública, instaurando o chamado "Tribunal do Crime".
O caso revelou falhas graves, como a ausência de registro de nascimento da suposta criança e a falta de comunicação do desaparecimento às autoridades. A polícia segue investigando o paradeiro da bebê e os responsáveis pelo crime, enquanto testemunhas são incentivadas a enviar informações à DHPP.
A execução de Yara expõe o impacto devastador de boatos e a violência das facções na região. Apesar de os suspeitos já terem sido identificados pela Polícia Militar, ninguém foi preso até o momento. O delegado Leonardo Ribeiro destacou que a investigação é sigilosa para não comprometer o andamento do caso.