A Justiça brasileira determinou que a Polícia Federal investigue um soldado israelense por supostos crimes de guerra na Faixa de Gaza. A decisão, tomada pela juíza Raquel Soares Charelli, levou o militar a deixar o Brasil imediatamente, com destino a Buenos Aires. O ex-presidente Jair Bolsonaro criticou a investigação, acusando o presidente Lula de se omitir diante da situação.
A investigação foi solicitada pela Fundação Hind Rajab, que acusa o soldado de participar de demolições que atingiram civis em Gaza. A embaixada de Israel no Brasil prestou apoio ao militar, garantindo sua saída rápida e segura do país. A decisão judicial gerou críticas de políticos brasileiros e israelenses, que acusam o Brasil de perseguir militares israelenses enquanto defende a imunidade de criminosos de guerra.
O deputado Eduardo Bolsonaro afirmou que a investigação faz com que o Brasil dê razão aos terroristas do Hamas. A decisão também repercutiu em Israel, onde o congressista Dan Illouz classificou o Brasil como "patrocinador de terroristas". O presidente Lula foi declarado persona non grata em Israel no ano passado após comparar a guerra contra o Hamas ao Holocausto.
Com informações da Gazeta do Povo
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