O Ministério Público Eleitoral do Acre e o Partido dos Trabalhadores (PT) solicitaram à Justiça Eleitoral a cassação do diploma do vereador Rosildo Cassiano, do PSD, acusado de violência doméstica. Em 2021, Rosildo foi condenado por lesão corporal contra uma namorada de 17 anos, cumprindo pena de 3 meses e 15 dias em regime aberto e pagando indenização. Ele foi diplomado em dezembro, mas agora enfrenta ações conjuntas do MPE e do PT, que alegam inelegibilidade superveniente.
Rosildo, que já cumpriu sua pena, afirma que houve um erro de comunicação do Ministério Público e que está confiante na justiça. O caso de agressão foi registrado em novembro de 2021, quando Rosildo foi preso em flagrante e liberado após pagar fiança. Ele nega a agressão, alegando que apenas tomou o celular da namorada durante uma discussão. O primeiro julgamento em 2023 confirmou sua condenação, e a decisão foi reafirmada em março de 2024.
O PT de Porto Walter argumenta que a Justiça Estadual demorou a comunicar a inelegibilidade de Rosildo à Justiça Eleitoral. A ação eleitoral visa apurar a inelegibilidade ocorrida após a candidatura e antes da eleição. Rosildo, eleito vereador em outubro com 392 votos, é candidato à presidência da Câmara Municipal de Porto Walter, cargo que já ocupou anteriormente. A decisão sobre sua cassação ainda está pendente.
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