Swing Ganha Popularidade no Acre e Rompe Tabus em Cidades do Interior

O swing, prática consensual de troca de casais, está quebrando barreiras culturais e conquistando espaço em cidades menores do Acre. Um levantamento recente do aplicativo Ysos, plataforma que conecta adeptos, revelou que Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Acrelândia lideram a adesão no estado. A popularidade crescente do swing reflete uma mudança no comportamento das comunidades locais, que começam a abraçar a diversidade e novas formas de relacionamento.

De acordo com Gustavo Ferreira, head de marketing do Ysos, a prática do swing já não é exclusividade dos grandes centros urbanos. "Cidades menores têm mostrado que o desejo por novas experiências é universal e não se limita às capitais", explica. Dados do aplicativo indicam que 45% dos adeptos são casais, seguidos por 38% de homens e 14% de mulheres. Além disso, há um crescimento na participação de outras identidades de gênero, como crossdressers e travestis, que representam 3% dos perfis.

A faixa etária dos praticantes também é diversificada, com a maioria concentrada entre 25 e 34 anos (37,4%), seguida por jovens de 18 a 24 anos e adultos acima dos 55. As preferências dos usuários incluem principalmente casais “ele/ela” (45%), mas há uma crescente aceitação de casais “ela/ela” e mulheres trans. Esses números evidenciam como o swing está deixando de ser um tabu, tornando-se uma prática cada vez mais naturalizada e presente em diferentes faixas etárias e contextos sociais, consolidando o Acre como uma região aberta à pluralidade.

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