Relatório Revela Aumento de Violência em Cidades do Interior do Acre; Brasiléia é a campeã


A 3ª edição do Cartografias da Violência na Amazônia, pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e do Instituto Mãe Crioula (IMC), analisou dados de criminalidade na Amazônia Legal. O estudo revela um cenário preocupante em algumas cidades do Acre, apesar da redução de 9,7% na taxa de mortes violentas intencionais (MVI) entre 2022 e 2023. O Acre registrou a menor taxa de mortalidade da região em 2023, com 25,8 mortes por 100 mil habitantes.



Cidades Mais Violentas:

1. Brasileia: 57,9 mortes por 100 mil habitantes (2021-2023), rota estratégica para crimes transnacionais.

2. Assis Brasil: 49,6 mortes por 100 mil habitantes, dominada pelo Comando Vermelho.

3. Senador Guiomard: 40,4 mortes por 100 mil habitantes, presença de facções criminosas.

4. Epitaciolândia: 39,3 mortes por 100 mil habitantes, conflitos entre facções criminosas.

Outras Cidades Listadas:

- Feijó: 32,4 mortes por 100 mil habitantes.

- Rio Branco: 27,9 mortes por 100 mil habitantes.

- Rodrigues Alves: 24,6 mortes por 100 mil habitantes.

- Bujari: 23,4 mortes por 100 mil habitantes.

- Sena Madureira: 22,6 mortes por 100 mil habitantes.

- Capixaba: 22,5 mortes por 100 mil habitantes.

O levantamento destaca a desigualdade na distribuição da violência no estado, com taxas variando de 5,0 mortes por 100 mil habitantes em Santa Rosa do Purus a 57,9 por 100 mil habitantes em Brasileia.

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