Ah, o espírito natalino! Nada como uma PEC que coloca restrições ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e altera o salário mínimo para aquecer o coração dos brasileiros mais pobres. Afinal, quem precisa de um aumento real no salário mínimo quando se pode ter a emoção de viver na corda bamba financeira?
O INÍCIO
Vamos começar com o BPC. A nova PEC, aprovada com tanto entusiasmo pelo Congresso, agora exige que os beneficiários passem por uma avaliação rigorosa para comprovar deficiência moderada ou grave. Porque, claro, nada diz "feliz Natal" como dificultar o acesso a um benefício essencial para idosos e pessoas com deficiência de baixa renda. E não vamos esquecer a cereja no topo do bolo: a obrigatoriedade de cadastro biométrico e atualização cadastral a cada 24 meses. Porque, obviamente, pessoas em situação de vulnerabilidade têm todo o tempo e recursos do mundo para lidar com burocracia.
O MEIO
E o salário mínimo? Ah, sim, a nova regra que limita o aumento real do salário mínimo ao crescimento das despesas primárias. Isso significa que, até 2030, o aumento do salário mínimo será vinculado aos índices anuais de crescimento das despesas, que não podem ultrapassar 2,5% ao ano. Então, se você estava esperando um aumento significativo no seu salário, pode esquecer. Afinal, quem precisa de um salário digno quando se tem a emoção de viver com o mínimo possível?
O FIM...
Agora, vamos falar da inflação e da desvalorização do real. Em 2024, o real perdeu 21,7% de seu valor em relação ao dólar, tornando-se uma das moedas mais desvalorizadas do mundo. E as perspectivas para 2025? Bem, não são nada animadoras. Com a política monetária do Federal Reserve (Fed) mantendo as taxas de juros elevadas, o dólar continuará a se valorizar, enquanto o real seguirá sua trajetória descendente. Isso significa que os preços dos produtos importados vão continuar subindo, pressionando ainda mais a inflação e reduzindo o poder de compra dos brasileiros.
Então, parabéns ao governo por essas medidas brilhantes! Nada como dificultar a vida dos mais pobres e garantir que a economia continue em um estado de caos controlado. Afinal, quem precisa de estabilidade econômica e justiça social quando se pode ter a emoção de viver no limite?