Religiões de matrizes africanas se posicionam contra ao "PL da bíblia" nas escolas municipais


Tramita na Câmara de Vereadores o PL apresentado pelo pastor e vereador Arnaldo Barros, do Podemos, que prevê a inclusão da Bíblia como livro paradidático nas escolas municipais. Contudo, as religiões de matrizes africanas na capital reagiram negativamente à criação do Projeto.

Por meio do Instagram da Feremaac (Federação de Religiões de Matrizes Africanas no Acre), as denominações religiosas de matrizes africanas denunciaram a proposta, alegando violação a laicidade do estado e defendem que o ensino inclusivo respeite todos os tipos de fé.

“Argumentos como a maioria cristã da população e a presença histórica da religião nas escolas não justificam a imposição de uma única fé no ambiente escolar. Promover apenas uma religião nas escolas públicas desrespeita outras crenças e fere a liberdade religiosa”, informou a nota de repúdio emitida pela Feremaac.

A federação defendeu também a existência de um modelo educacional que valorize o conhecimento sobre todas as religiões, “promovendo compreensão e respeito mútuo, formando cidadãos conscientes e tolerantes”.

A assessoria do vereador Arnaldo Barros emitiu a seguinte nota:



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