Avaliação de técnicos do governo é que grandes eventos como apagão da Crowdstrike servem de chamariz para hackers
O governo brasileiro já estava de sobreaviso para o risco
sofrer ataques hackers desde a pane cibernética mundial ocorrida na semana
passada, desencadeada por uma falha em uma atualização da empresa de
cibersegurança CrowdStrike.
Ontem, após uma queda nos sistemas de vários órgãos
federais, a Polícia
Federal foi acionada para averiguar a possibilidade de um ataque hacker.
Segundo fontes do governo ouvidas pelo blog, grandes
eventos como o apagão global
da semana passada costumam funcionar como uma espécie de
chamariz para hackers, aumentando a incidência desse tipo de ataque. Estruturas
governamentais, em especial, costumam ser bastante visadas.
O suposto ataque hacker sofrido ontem pelo governo federal
atingiu os sistemas de nove ministérios, além da Casa da Moeda e do Coaf.
O Ministério da Gestão enviou uma circular aos servidores
confirmando a pane em diversos sistemas. Mais tarde, a pasta ressaltou que o
suposto ataque não afetou serviços oferecidos pelo sistema Gov.br e informou
que as equipes de tecnologia estavam trabalhando para restabelecer os serviços
o mais rapidamente possível.
Em geral, ainda segundo os relatos feitos ao blog,
estruturas mais sensíveis de órgãos governamentais são protegidas por sistemas
personalizados de segurança, desenvolvidos especificamente para atender à
administração federal.
Isso contribui, segundo os técnicos, para reduzir a
vulnerabilidade a eventuais panes e ataques cibernéticos. Ainda assim, a ordem
é redobrar cuidados e reforçar a política de segurança.
Por CNN