“Não tem interpretação, é estupro”, diz advogado sobre homem violentado na frente de casa



Por Iara França

O crime cometido contra o cozinheiro João Alexandrino da Silva, de 31 anos, pode ser caracterizado como estupro, ainda que o ato sexual não tenha sido consumado, diz o advogado criminalista Rafael Paiva. O rapaz que saía para trabalhar na madrugada do último domingo (28/4) foi atacado por um homem em frente ao portão do prédio em que morava.

A vítima afirmou à polícia, que foi abordado por um desconhecido em posse de uma faca. Nas imagens divulgadas pelo Metrópoles, é possível ver o suspeito acariciando as partes intimas da vítima e tentando tirar o pênis pra fora. 

Para o Dr. Rafael, a ameaça poderia ser configurada mesmo sem o uso da arma branca.

“Não tem interpretação. Apalpar a bunda da pessoa, pegar no pênis, com violência ou grave ameaça é estupro. Pegar nos seios, fazer a pessoa pegar no pênis, tudo isso é estupro, porque tem presente ato de violência ou grave ameaça", afirma o advogado Paiva.

Após a repercussão, João Alexandrino, passou a  divulgar uma série de vídeos em seu perfil no Instagram dizendo estar traumatizado e com medo de que o fato aconteça de novo. 



Com informações do Metrópoles

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