A pena foi resultado de 9 processos julgados após a
extradição do réu, que estava detido na Bolívia e foi entregue às autoridades
brasileiras no final de 2023. A promotora de Justiça Pauliane Mezabarba atuou
nos julgamentos, que ocorreram durante esta semana.
Em dois processos, o condenado foi identificado como o
executor direto de homicídios ocorridos em 2018, antes de sua prisão no país
vizinho.
Nos outros 7 processos em que foi condenado, ficou
demonstrado que Jesuilson liderava a organização criminosa mesmo estando detido
no presídio boliviano, sendo responsável por dar ordens, fornecer logística e
armamento para a execução de membros de facção rival.
O trabalho investigativo que levou à condenação de
Jesuilson foi realizado pela Polícia Civil, que, com autorização judicial,
utilizou quebras de sigilo telefônico para identificar o funcionamento da
organização criminosa durante o período em que ele estava detido no presídio
estrangeiro.
O MPAC solicitou a transferência do condenado para um
presídio de segurança máxima. O pedido tramitará na Justiça Federal.
Por MPAC