Solicitação pode ser feita pelo aplicativo da Caixa Econômica apenas por trabalhador que não mexeu no benefício nos últimos 12 meses. Em caso de dúvidas, equipes da Caixa e da Defesa Civil de Rio Branco podem auxiliar moradores.
Cerca de 15 mil moradores
afetados pela cheia histórica do Rio Acre e a enxurrada dos igarapés podem
solicitar o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS) para ajudar na reconstrução das casas e compra de bens perdidos na
alagação na capital acreana.
Conforme a Defesa Civil de Rio Branco, a enchente deste ano
atingiu mais de 15 mil pessoas na capital. A situação deixou muitas famílias em
condições precárias e, para tentar amenizar o prejuízo, a prefeitura busca a
liberação do FGTS.
Junto com a Caixa Econômica Federal, a gestão iniciou o
trabalho de planejamento para auxiliar na emissão de declaração do benefício.
Além disso, é feita ainda a atualização cadastral das famílias que receberam
ajuda ano passado.
"Já estamos no processo de organizar a documentação
entre a prefeitura e a Caixa Econômica, que é um processo mais demorado, mas
está sendo agilizado para que todas as pessoas que foram afetadas pela
inundação tenham o direito de fazer o saque", explicou o porta-voz da
Defesa Civil de Rio Branco, capitão Edson Lopes.
Para conseguir o dinheiro, é preciso ter um saldo positivo
no FGTS, comprovar que foi afetado pela enchente e não ter feito nenhuma
movimentação nos últimos 12 meses no benefício. Esse pedido pode ser feito,
inclusive, no próprio aplicativo.
O capitão destacou que quem tiver dificuldade no processo
de solicitação pode ir até o prédio da Defesa Civil e ter ajuda dos servidores.
O valor máximo do saque é de R$ 6,2 mil.
"Provavelmente na próxima semana já estaremos dando
andamento nesse processo para que seja feita a solicitação. A pessoa pode fazer
em casa mesmo. Fazemos uma estimativa de 15 mil pessoas que podem fazer a
solicitação. Vamos montar uma equipe da Defesa Civil e Caixa Econômica para
tentar, justamente, sanar as dificuldades e ajudar as pessoas que não
saber", concluiu.
Por g1 AC